Home

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Dom Odilo anuncia novo bispo da Brasilândia

De Cilto José Rosembach e Daniel Gomes, pela Pascom Brasilândia

O monsenhor Milton Kenan Júnior, 46 anos, será o novo bispo auxiliar da Região Episcopal Brasilândia. A confirmação foi feita na última sexta-feira, 27 de novembro, pelo cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo Pedro Scherer, em reunião com o presbitério regional na paróquia Santos Apóstolos, Jardim Maracanã.


Nascido em 24 de novembro de 1963 em Taiúva, região norte do estado de São Paulo, Milton Kenan Júnior ocupa atualmente a função de pároco na Igreja Nossa Senhora Aparecida, em Bebedouro, diocese de Jaboticabal (SP). O religioso é graduado em filosofia, pelo Centro de Estudos da Arquidiocese de Ribeirão Preto (SP), e em teologia, pela Pontifícia Faculdade Nossa Senhora da Assunção, além de ser mestre em teologia espiritual pela Faculdade de Espiritualidade Teresianum (Roma - ITA).


Dom Milton foi nomeado bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo em 28 de outubro pelo papa Bento XVI. A cerimônia de ordenação episcopal será realizada na cidade de Jaboticabal, às 16h, do dia 27 de dezembro. Segundo o cardeal dom Odilo Pedro Scherer, o novo bispo auxiliar será apresentado no dia 25 de janeiro de 2010 na Arquidiocese de São Paulo, em missa a ser celebrada às 10h na Catedral da Sé. A apresentação na Região Brasilândia deve acontecer em 06 de fevereiro, às 15h, na Paróquia São Luiz Gonzaga, Vila Bonilha – Pirituba.

Outros assuntos tratados na reunião do presbitério
Além de comunicar a nomeação do novo bispo regional, o cardeal dom Odilo Pedro Scherer relatou sua visita ad limina, realizada a Roma entre os dias 09 e 19 de novembro, quando se encontrou com o papa, visitou as principais secretarias no vaticano e peregrinou aos túmulos de Pedro e Paulo e por outras igrejas com testemunho histórico da fé.



Dom Odilo destacou a referência feita pelo papa em discurso aos bispos, sobre a situação das crianças, jovens, famílias e destacou a necessidade de garantir uma formação ética, para se ter uma consciência sólida. “O papa esta preocupado mais com as pessoas do que com a organização” destacou o cardeal.

A reunião do presbitério teve ainda um momento de formação com o padre Antônio Manzato, com o tema “União Presbiteral”. Manzato destacou que a fraternidade presbiteral deriva do sacramento da ordem e fez referencia à sucessão dos apóstolos, que assumiram o pastoreio à missão de Jesus coletivamente. Estes foram sucedidos pelos bispos que formam o colégio episcopal, portanto assumem a missão da igreja coletivamente. Assim, o bispo é referencia da unidade da Igreja na diocese e o padre tem missão em uma igreja local e pertence à igreja em nível universal.

Para Manzato, a não-participação do presbitério é a negação do sacramento da ordem. Daí a necessidade da fraternidade, a co-responsabilidade na missão. O outro é um irmão na missão e não um concorrente, ou carreirista. Neste contexto, pode-se garantir um rosto da Igreja na Brasilândia com um projeto pastoral definido, na caminhada do povo.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Fé e Política se unem em MG

Nos dias 28 e 29 de novembro, a cidade de Ipatinga em Minas Gerais, acolherá o 7° Encontro Nacional de Fé e Política. Ipatinga vem da língua tupi e significa "Pouso de Água Limpa", e é neste local que os partipantes vão refletir sobre o tema: "Cuidar da Vida: Espiritualidade, Ecologia e Economia".

O Movimento Nacional Fé e Política espera que mais de 6.000 pessoas de todas as regiões do Brasil, participem do evento. O objetivo do do Encontro é lutar pela construção de uma sociedade alternativa ao capitalismo neoliberal, disseminando a reflexão política, a vida espiritual e a subjetividade daqueles que estão comprometidos com a prática política e social. Aqueles que abraçam a causa do movimento rejeitam os valores individualistas e de absolutização do mercado, defendendo a solidariedade, cooperação e o direito de todos à vida em plenitude. Lutam por uma sociedade socialista.

Para os militantes, as classes populares são o principal sujeito de sua história. O Movimento de Fé e Política pretende propiciar aos cristãos engajados na política um espaço de reflexão das atividades à luz da fé, dos valores evangélicos e dos deságios dessa realidade marcada pela crescente pobreza e exclusão.

O Movimento - Surgido no final da década de 80 com o intuito de reunir grupos informais de reflexão, o Movimento Nacional Fé e Política reúne grupos cristãos engajados na política à luz da fé cristã. O Movimento tem cunho ecumênico e está aberto a todas as pessoas que consideram política a dimensão fundamental da vivência de sua fé. De acordo com Teresinha Toledo, uma das coordenadoras, o movimento é um espaço de reflexão da fé e política. "Nós nunca nos preocupamos em ser entidade. Nós apenas animamos e fortalecemos a reflexão do assunto", esclarece.

O sociólogo Pedro Ribeiro de Oliveira, membro da Coordenação Nacional explica que o Movimento Nacional Fé e Política "foi motivado pela preocupação de assessores das Comunidades de Base e das pastorais sociais entre os anos de 1985 e 1987 a partir de um texto do teólogo Clodovís Boff sobre os cristãos e a política, escrito para preparar o 6º Encontro Intereclesial das CEBs. Esse foi o começo da história. Nós já tínhamos uma preocupação sobre a questão, mas aquele artigo provocou um debate. Então pessoas ligadas ao Centro de Direitos Humanos de Petrópolis, entre eles Leonardo Boff, Márcia Miranda e Adair Rocha, promoveram alguns encontros com intelectuais, políticos e assessores de CEBs" No dia 24 de junho de 1989, realizou-se no Rio de Janeiro um encontro maior com umas 30 pessoas. Na altura foram estabelecidas três prioridades: a formação em termos de pensamento, com a criação de um Caderno de Fé e Política; a questão da espiritualidade, o nosso jeito de rezar e criar laços de solidariedade entre as pessoas.

Histórico - O 1º Encontro aberto para todos aconteceu no ano 2000, em Santo André, SP, com a participação de quase 3.000 pessoas. Em 2002, o 2º Encontro foi em Poços de Caldas, MG, com 4.o00 participantes. O 3º Encontro em 2003, em Goiânia, GO, reuniu 6.000 pessoas. Em Londrina, PR, no 4º Encontro de 2005 participaram 5.000 pessoas. Em 2006 o 5º Encontro de Fé e Política aconteceu em Vitória, ES com 4.000 participantes e o 6º foi realizado em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense, RJ, em 2007 com 5.000 pessoas e e 2009 desembarga em Ipatinga, MG.

Karla Maria e Jaime Patias - Revista Missões

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Eu que estou acostumada a fazer perguntas, passei por uma sabatina na última segunda-feira. A Natasha Pitts, jornalista da Adital - Agência de Informação Frei Tito para América Latina, quis saber sobre o trabalho que estamos começando a desenvolver no Setor Pereira Barreto. Segue a matéria e fica a dica deste site, fonte plural e democrática de informações sobre a América Latina!

CEBs e Grupos de Rua da Brasilândia, em SP, reorganizam ações comunitárias

Natasha Pitts *

São Paulo - O trabalho das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) e dos Grupos de Rua está sendo reorganizado no Setor Pereira Barreto, localizado na região de Brasilândia, em São Paulo. A iniciativa foi do padre José Renato que sentiu a necessidade de, além da evangelização, fazer um trabalho de formação com a população para assuntos voltados para a política, o meio ambiente e o teológico.

Os Grupos de Rua já existiam no Setor Pereira Barreto. Sua atuação é voltada para atividades como círculos bíblicos e novenas, que são realizadas nas comunidades e também nas casas. Contudo, a atuação da CEBs, há bastante tempo, necessitava de impulso e de um fogo novo.

"As paróquias estavam muito voltadas para si, cada uma realizava seus eventos, suas atividades, de maneira independente. Por este motivo, o padre José Renato nos pediu para rearticularmos as CEBs e os Grupos de Rua e criarmos um calendário de consciência cristã sobre temas como o meio ambiente e as questões políticas, já que estamos próximos das eleições", explica Karla Maria, coordenadora das CEBs no Setor Pereira Barreto.

O primeiro passo para esta rearticulação foi a realização de uma reunião no dia 31 de outubro. Cerca de 30 pessoas, representantes das oito paróquias do setor e suas comunidades, estiveram reunidas na paróquia Nossa Senhora de Fátima para discutir o que realmente se quer fazer, quem vai atuar e qual o papel da Igreja.

Como resultado, o grupo concluiu que "as CEBs e os Grupos de Rua do Setor Pereira Barreto desejam e procuram ser Igreja que acolhe o mais pobre, promover a formação de animadores das comunidades e grupos de rua com uma formação humana, teológica, política e ecológica. Desejam incentivar a criação de grupos de rua, de reflexão e círculos bíblicos, buscando métodos novos para suscitar o interesse pelas CEBs e Grupos de rua, articulando a rede de comunidades".

Além de todos esses compromissos, o trabalho com a juventude local também será priorizado. "Precisamos reanimar o trabalho que a comunidade tem e envolver os jovens nisto. Depois que faz a Crisma, a maioria dos jovens desaparece. Estamos tentando atraí-los para que eles saibam da sua importância na comunidade", fala Karla Maria.

Antes de iniciarem os trabalhos com a comunidade, os agentes pastorais que aceitaram o desafio irão receber ampla formação sobre: a atuação das CEBs, a importância do laicado, o meio ambiente e a responsabilidade em votar bem. Após as palestras e seminários, eles iniciarão o trabalho de disseminar estes mesmos assuntos para a comunidade.

As tarefas não são poucas, as dificuldades e desafios para se trabalhar junto em uma comunidade também não. Contudo, a vontade dos agentes de fortalecer os grupos de rua, conquistar os jovens e organizar a atuação das comunidades instiga todos a continuar. "Hoje, nosso maior desafio é fazer com que as pessoas assumam o protagonismo e criem a consciência de que o leigo tem que assumir seu batismo", esclarece Karla.

Como primeiro ato de rearticulação, celebração e compromisso das CEBs e Grupos de Rua com o Setor Pereira Barreto será realizada em todas as comunidades e dentro dos grupos de rua a Novena de Natal 2009, que terá como tema "Natal, tempo forte de acolher e anunciar o Salvador". A novena será encerrada com uma celebração presidida por dom Angélico Bernardino Sândalo, no dia 11 de dezembro, às 20h, em local ainda a ser definido.

* Jornalista da Adital

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas

Artigo de Dom Adriano Ciocca Vasin
bispo de Floresta - PE

Na festa de Cristo Rei, que encerra o ano litúrgico, celebramos o Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas. A data é oportuna, pois nos convida antes de tudo a meditar a regalidade de Cristo, que reina através do serviço aos irmãos e irmãs vivido até a morte em liberdade e amor. Todos nós, batizados e batizadas, somos chamados a reinar com Cristo através da prática do amor seguindo o exemplo dele. Celebrando o Dia Dos Cristãos Leigos e Leigas nesta data, lembramos também que Jesus, dentro da organização do povo de seu tempo, era um leigo, e que a ação dele realizou-se em grande parte fora do templo e das sinagogas, no meio do povo simples da Galiléia.

Nós vivemos, depois do Concílio Vaticano II, um tempo em que os leigos e leigas estão assumindo progressivamente o papel de protagonistas da vida eclesial. São eles e elas as testemunhas dos valores do Reino no meio da sociedade; cabe a eles e elas ser o fermento na massa, que transforma a realidade conforme o projeto de partilha e de vida que nos foi revelado por Jesus. São leigos e leigas, em sua grande maioria, os que animam novos movimentos eclesiais e as inúmeras novas comunidades de vida que estão surgindo no nosso continente e na Igreja inteira. São leigos e leigas os animadores das Comunidades Eclesiais de Base, que vivem o evangelho encarnado dentro da realidade de vida de cada uma delas.

Com a Conferência de Aparecida, os bispos da América Latina voltam a insistir sobre a urgência da plena participação dos Leigos e Leigas na vida e na ação da Igreja: “O projeto pastoral da Diocese, caminho de pastoral orgânica, deve ser uma resposta consciente e eficaz para atender as exigências do mundo de hoje com indicações programáticas concretas, objetivos e métodos de trabalho, de formação e valorização dos agentes e da procura dos meios necessários que permitam que o anúncio de Cristo chegue às pessoas, modele as comunidades e incida profundamente na sociedade e na cultura mediante o testemunho dos valores evangélicos. Os leigos devem participar do discernimento, da tomada de decisões, do planejamento e da execução”(DAp. 371).

Como vemos, na perspectiva do Documento de Aparecida o papel dos Leigos e Leigas na vida e missão da Igreja é reconhecido como fundamental. É necessário que levemos a sério estas palavras dos nossos bispos para que aconteça também neste campo a conversão pastoral necessária para sermos uma Igreja verdadeiro Povo de Deus, capaz de falar ao coração dos homens de das mulheres de hoje. Que todos os Leigos e Leigas Cristãos possam reinar com Cristo e como Cristo, descobrindo e realizando plenamente a sua vocação.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

CEBs e Grupos de Rua se rearticulam no Setor Pereira Barreto



 Equipe de CEBs e Grupos de Rua - Setor Pereira Barreto

À luz do 10° Plano Pastoral da Arquidiocese de SP, do 12° Intereclesial das CEBs, realizado em julho em Porto Velho-RO e como fruto da preocupação de seus padres, o Setor Pereira Barreto, retoma o trabalho de articulação e formação de suas CEBs e Grupos de rua, para a grande missão na cidade de São Paulo.

No último sábado, dia 31 de outubro, 30 pessoas estiveram reunidas - representantes das oito paróquias do setor e suas comunidades - na paróquia Nossa Sra. de Fátima para discutir, como de fato ser fermento e sal no trabalho de evangelização dentro deste setor tão diferente em seus bairros.

O objetivo da reunião foi a princípio encontrar o rosto destas comunidades, quem são seus agentes, o que querem e que Igreja é essa? Dentro deste objetivo apontou-se que as CEBs e Grupos de Rua do Setor Pereira Barreto, desejam e procuram: Ser Igreja que acolhe o mais pobre, promover a formação de animadores das comunidades e grupos de rua, com uma formação humana, teológica, política e ecológica. Desejam incentivar a criação de grupos de rua, grupos de reflexão e círculos bíblicos, buscando métodos novos para suscitar o interesse pelas CEBs e Grupos de rua, articulando a rede de comunidades, como orienta o 10° Plano Pastoral. Trabalhar com a juventude é outro desafio, bem como a preparação de subsídios para os grupos de rua, levando em conta a realidade local.

A reunião foi importante, porque deu oportunidade dos agentes de pastoral, de repensarem a missão de cada grupo de rua e CEB, avaliaram a caminhada, as conquistas e apontaram as dificuldades e desafios, para juntos encontrarem soluções e renovarem o compromisso de continuar o trabalho em suas comunidades.

Durante a reunião, foram realizados trabalhos em grupo, e nestes apontadas algumas dificuldades para o fortalecimento dos grupos de rua e das comunidades, como: a falta de pessoas comprometidas com os trabalhos, a precariedade na acolhida nas comunidades, o distanciamento da juventude e o não saber conquista - lá, a falta de apoio dos padres, a confusão religiosa, a desarticulação das comunidades e a falta de formação dos agentes de pastoral.

Depois de apontarem suas deficiências, os agentes de pastoral levantaram os trabalhos realizados em suas comunidades: Participação de agentes de pastoral em conselhos deliberativos nos postos de saúde, a distribuição de alimentos para as famílias carentes , o belíssimo trabalho da Pastoral da Criança, que garante a vida há muitas crianças também carentes, o trabalho de catequese trazendo famílias inteiras para dentro da Igreja, o trabalho de seminaristas com os crismandos, a formação constante em algumas paróquias, as novenas de Natal, os Grupos de Rua, a parceria com o Centro de Juventude, o terço nas casas, a alfabetização de adultos e claro as festas dos padroeiros que alimentam a fé do povo de Deus.

Para dar início aos trabalhos, agora articulados, das CEBs e Grupos de Rua e como manifestação da unidade que procura o Setor Pereira Barreto, será realizada em todas as comunidades e dentro dos grupos de rua, a Novena de Natal 2009. Que este ano tem o tema: Natal, tempo forte de acolher e anunciar o Salvador. A novena culminará com uma Celebração presidida por dom Angélico Bernadino Sândalo, no dia 11 de dezembro às 20h, em local ainda a ser definido.

A reunião terminou por volta das 12h daquele sábado, os agentes de pastoral aceitaram o desafio, de juntos buscarem formação e animação para as CEBs e Grupos de Rua do Setor Pereira Barreto, um setor de “Gente simples, fazendo coisas pequenas, em lugares pouco importantes, que consegue mudanças extraordinárias”.




terça-feira, 3 de novembro de 2009

MARCHA CONTRA OS PEDÁGIOS PELO DIREITO DE IR E VIR


Os moradores da região de Perus, Anhaguera, Cajamar e Santana do Parnaíba, com o apoio das com o apoio das CEBs - Comunidades Eclesiais de Base, da Região Episcopal Brasilândia farão uma manifestação no próximo dia 07, contra os pedágios instalados na região, que estão a menos de 35km (raio), a partir do marco zero da cidade de São Paulo. 


Segundo o Movimento Social Perus - Anhaguera, Santana do Parnaíba - Cajamar os pedágios são ilegais porque não cumprem a Lei Estadual nº 2481/53, ainda em vigor e reforçam que na Grande São Paulo, há 12 pedágios que estão a menos de 35 km da Praça da Sé (Rodoanel, Anhanguera e Castelo Branco).O Movimento denuncia "os pedágios são imorais, pois as concessionárias ganham altos lucros, causando aumento nos transportes e consequentemente aumento nos produtos que circulam pelas rodovias. Não precisamos de pedágios".


Reivindicações:
- acesso ao CEU Anhanguera pela rodovia;
- acesso dos moradores à Vila Sulina e Sol Nascente pela marginal da Anhanguera;
- acesso sem pedágio à Chácara Maria Trindade e cidades vizinhas.

Manifestação
07 de novembro
Concentração às 9 horas no
Km 22,5 da Anhanguera (passarela do CEU Anhanguera)