Comunidades Eclesiais de Base
Há 45 anos, terminava o Concílio Vaticano II, que foi um grande momento de renovação da Igreja. De lá para cá muitas coisas novas aconteceram. Uma destas coisas novas na Igreja são as Comunidades Eclesiais de Base. Os bispos dizem que são uma nova forma e um novo modo de ser Igreja. Vamos ver um pouco o que há de novo nas CEBs. São coisas novas que Jesus desde o início tinha deixado à sua Igreja, mas que a gente tinha esquecido.
I – Comunidade
É a unidade comum (comum-unidade) dos cristãos. Na comunidade todos são chamados a ser iguais, a participar. Na sociedade e na Igreja velha, muitas vezes é só um que fala, que manda, que aparece. Na Comunidade todos são chamados a falar, ninguém manda. O “dirigente” deve ser apenas o animador, aquele que anima os outros, que dá coragem, com a força da fé e com a caridade para os irmãos.
Por isto a Comunidade é formada de pequenos grupos, onde todo o mundo vai se conhecendo sempre melhor, onde todo mundo deve se sentir bem. Na comunidade os pequenos, os mais pobres, os que sempre foram desprezados, devem ter voz e vez. Todos são chamados a entrar na comunidade, mas especialmente aqueles que antes não tinham vez.
É a unidade comum (comum-unidade) dos cristãos. Na comunidade todos são chamados a ser iguais, a participar. Na sociedade e na Igreja velha, muitas vezes é só um que fala, que manda, que aparece. Na Comunidade todos são chamados a falar, ninguém manda. O “dirigente” deve ser apenas o animador, aquele que anima os outros, que dá coragem, com a força da fé e com a caridade para os irmãos.
Por isto a Comunidade é formada de pequenos grupos, onde todo o mundo vai se conhecendo sempre melhor, onde todo mundo deve se sentir bem. Na comunidade os pequenos, os mais pobres, os que sempre foram desprezados, devem ter voz e vez. Todos são chamados a entrar na comunidade, mas especialmente aqueles que antes não tinham vez.
II – Eclesial
Eclesial quer dizer: de Igreja. A comunidade é Igreja. Não é apenas uma parte da Igreja. Toda a vida da Igreja deve passar pela comunidade. Os movimentos (na Igreja) cultivam cada um uma parte da vida da igreja: uns dão mais importância à oração, outros ao apostolado; alguns movimentos se preocupam mais de fazer assistência aos pobres, outros de converter as pessoas. A Comunidade Eclesial de Base também reza bastante, mas vai descobrindo formas de celebração mais vivas, que expressam a vida do povo simples de hoje. A Igreja somos todos nós!
III – de Base
A novidade das CEBs é que começam de baixo para cima. Foi assim que Jesus ensinou: o Reino de Deus começa pela semente pequena. Jesus começou a Igreja na periferia do mundo, com os pobres. Os seus apóstolos eram trabalhadores, gente sem muito estudo e sem muito dinheiro. Viviam mais na roça e nas vilas que nos centros das cidades.
A novidade das CEBs é que começam de baixo para cima. Foi assim que Jesus ensinou: o Reino de Deus começa pela semente pequena. Jesus começou a Igreja na periferia do mundo, com os pobres. Os seus apóstolos eram trabalhadores, gente sem muito estudo e sem muito dinheiro. Viviam mais na roça e nas vilas que nos centros das cidades.
A grande novidade das CEBs é a descoberta de uma coisa muito antiga e esquecida: nosso Deus é o Deus da Vida. A Igreja existe para que o povo tenha mais vida. Jesus veio ao mundo para que todos tenham vida e vida com fartura. Igreja da base quer dizer: Igreja ligada à vida, preocupada com a vida, defendendo a vida, especialmente onde esta vida é mais ameaçada, no meio dos pobres, dos trabalhadores, dos oprimidos.
